Skate

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sábado, 30 de maio de 2009

Skate também para mulheres


Skate é esporte pra homem, certo? Errado. Desde os anos 60, as meninas enfrentam preconceito, mas nada que faça com que elas deixem de praticar o esporte. É o que conta a skatista profissional Giuliana Ricomini, 26 anos, skatista há 13 anos. "As mulheres sempre estiveram em menor quantidade que os homens, desde a década de 60", conta Giuliana.
O preconceito ainda existe mas diminiu e hoje tem produtos de skate só para meninas e muitas delas com muito potencial, porém mesmo com o crescimento do skate no país as meninas ainda lutam contra as dificuldades.
Algo que incomada e muito as skatistas é o fato de não existirem campeonatos para as mulheres, os torneios sao disputados com os homens, chamado de campeonatos mistos. Falta um investimento no esporte em relacao a isso, porém falta interesse em solucionar o caso.
Apesar das dificuldades, Giuliana diz que não se arrepende de aos 16 anos ter saído da casa dos pais e vindo para São Paulo aprender skate com Flávio Ascânio,bicampeão brasileiro e especialista em esportes radicais, professor de educação física e preparador de atletas. "Foi uma experiência legal, aprendi bastante". E lembra, com saudade, do momento que nunca esqueceu no skate: "Foi quando eu desci o meu primeiro corrimão, lá no Parque Espacial. Não era grande, mas era o meu sonho desde pequena".
Contudo é certo que nos proxinos anos o skate vai se tornar um dos esportes mais praticados do Brasil.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Skate para todas as idades

Para os skatista varios fatores os motivam para praticar o esporte , o prazer que dá em andar de skate é o ganho da auto-estima, pois quando você consegue fazer determinada manobra, vencer as barreiras, isso te traz confiança e alem de tudo auto afirmaçao.
E hoje o que está acontecendo sao skatistas com idade entre 40 a 45 anos que voltaram a competir em campeonatos amadores, é o caso do esportista César Chaves do Rio de Janeiro, que é um ícone e ficou em terceiro lugar num campeonato que teve no Rio Grande do Sul.
Enquanto crianças e jovens estao conhecendo o esporte, participando de competicoes, aprimorando a tecnica, ganhando confiança, esses skatista experientes praticam o esporte com o intuito de prolongar a vida.
A motivação de muitos dos garotos e todos é a superação, evolução, fazer coisas diferentes do que já foram feitas, isso o skate está todo dia proporcionando, alem de trazer experiencia de vida, surgindo oportunidades de viajarem pelo mundo inteiro.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

O esporte que é cultura


A cultura do skate começou a crescer e um dos fatores que impulsionaram a difusão do esporte foi criação do game do Tony Hawk. E a partir do ano 2000, diversos itens colocaram o skate e a modalidade street em evidência. Por exemplo, a criação de programas de TV como o Jackass, depois o Viva La Bam, depois o do Rob Dyrdek e tantos outros.
Até no universo cinematográfico o skate se desenvolveu, com o filme “Dog Town and Z-Boys”, em 2000. É glorificado no festival de Sundance, em Cannes.
Enfim, a geração que criou o skate moderno nos anos 70 é lembrada e aplaudida, fazendo com muitas pessoas passassem dar mais valor para história do skate.





O skate é mais do que um esporte


Com a divulgação maciça da modalidade na mídia aparece um novo estilo de vida paralelo ao esporte. Em 1978 surge a primeira revista especializada, a Esqueite, que noticiava tudo o que ocorria nos Estados Unidos e impulsionava o crescimento do esporte.
Os campeonatos começavam a explodir por todo país e os primeiros skatistas brasileiros viajaram para competir internacionalmente. Foi assim que a indústria do skate surgiu. E com elas primeiras marcas, para dar a cara e estilo ao movimento. Bandas e artistas gráficos exprimiam em suas obras o que este universo estava criando.
Surgiam também as primeiras pistas de skate nacionais e também novos veículos de comunicação como a Brasil Skate, o Jornal do Skate, circuitos nacionais, regionais e eventos semelhantes a festivais de rock. Por exemplo, os campeonatos brasileiros do Clube 12 de Agosto, em Florianópolis; o Festival Brasileiro da Swell, em Porto Alegre; o Circuito DM-Pepsi ou o Circuito Hering, que atingiram os estados do Sul e Sudeste.

Como o skate chegou no Brasil


Na virada dos anos 60 o primeiro local que alguém começou a andar de skate no Brasil foi a rua. Por isso “sidewalk surf” (surf de calçada), foi o nome dado inicialmente ao que hoje conhecemos como skate.
O esporte de origem norte americana chegou no Brasil por volta de 1968 em pontos como o Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. E no começo da década de 70 passava a ser difundido em outras capitais brasileiras e também no interior.
A moda era fazer no asfalto aquilo que os surfistas realizavam sobre a prancha, porém havia movimentos próprios do skate, como os giros, o footwork e variações de handstands.
Os primeiros skatistas do país também eram surfistas. Com a criação da roda de poliuretano, que dava maior aderência, velocidade e segurança nas manobras, por volta de 1974, o skate começou a virar uma verdadeira febre.

Estimativa de Crescimento

Infelizmente não há uma pesquisa realizada a respeito do crescimento econômico nos últimos anos, mas a cada ano o Skate está mais solidificado e penetrando em todas as regiões do Brasil. Para se ter uma boa idéia disto, segundo o Guia de Pistas da revista 100% editado em 2006, existem 1024 pistas de skate distribuídas em todos os 27 Estados brasileiros, um crescimento de mais de 210% em 4 anos. Também há mais de 130 entidades reguladoras (associações, federações e a confederação) neste esporte no país.
O Mercado de Skate (fabricação de peças, vestuário e calçados com revenda no atacado e no varejo) fatura algo em torno de 250 milhões de reais por ano.
Atualmente algumas empresas deste Mercado estão exportando para outros países como França, Alemanha, Estados Unidos, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Venezuela e Japão. Uma informação importante que o Brasil tem a segunda maior indústria mundial, sendo um dos poucos países que produzem peças, vestuário e calçados para esta modalidade.

Paixao e o sucesso

Para os skatistas andar, comer, praticar e se vestir há em todo esse processo um patrocinador por trás , sendo os anunciantes das revistas, por exemplo. Mas quem mantem o esporte freqüente no dia a dia são as marcas.
O skate hoje e uma febre mundial e temos que ressaltar os atletas brasileiros como os responsáveis por essa projeção do esporte. O Brasil hoje e uma escola no skate, o skatista brasileiro sempre foi lutador, destacando a época em que havia uma grande dificuldade de importar produtos, porem o pais conseguiu criar uma industria forte em todos os itens. Atletas como o Bob Burnquist, Mineirinho, Lincon Ueda foram campeões de varias competições em países de grande porte como Alemanha, Canadá, Estados Unidos.
Atualmente o skate esta consolidado no mundo inteiro, e respeitado, uma ferramenta de inclusão social, há programas de TV e com certeza um estilo de vida. Portanto, foram vários fatores que fizeram o esporte se estabilizar, formar um mercado solido, competições, associações, confederações que mantem o skate ativo e a mídia que e fundamenta pra sua divulgação.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Trechos da entrevista com César Gyrão, skatista e editor da revista Tribo



Quais foram as primeiras revistas de skate no Brasil?
Em meados dos anos 70 surgiu no Rio de Janeiro a primeira revista sobre skate chamada Eskaite, que durou apenas 2 números apenas. E em 79 surgiu a revista Brasil Skate, que era “filial” da Brasil Surf, pois desde o princípio o skate teve muita ligação com o surf e foram 3 números apenas. E nos anos 80 surgiu a Overall, Yeh e revistas com menos importância como a Skatin, Vital Skate e fanzines com grande tiragem com 30 mil exemplares, por exemplo. E nos anos 90 todas as revistas pararam e a revista Tribo surgiu em 91, foi composta por skatistas, que trabalharam em outras revistas e dois anos depois surgiu a 100% Skate, e outros veículos regionais importantes no Rio de Janeiro, por exemplo, como Rio Skateboarder, Rio SK8.
Como se deu a popularização do esporte?
O skate é um esporte bastante popular e segundo a pesquisa do Data Folha de 2006 há por volta de 3 milhões e trezentos mil praticantes. E a tendência é cada vez mais o skate atingir mais praças e pessoas. Por exemplo, o governo do estado do Ceará este ano resolveu implantar um projeto que envolve o skate, irão criar até o próximo ano 20 pistas espalhadas por todo o estado. Porque o governo cearense muito sabiamente percebeu que o skate reúne toda a juventude, desenvolve muitas habilidades, como coordenação motora, concentração, criatividade, resistência física ao impacto.
O skate também é uma ferramenta de inclusão social, pois é feito um trabalho com os jovens da Fundação Casa, antiga FEBEM, a prefeitura de Barueri também desenvolve um projeto para a os jovens que envolve o skate nas pistas públicas.
Em minha opinião o skate está acontecendo e essa é a evolução do esporte.

As tribos se formam por afinidade


O skate, o surf e o Rock’n Roll foram formados por identificações, são códigos sociais. As tribos são formadas assim, existem afinidades e elas são levadas ao pé da letra
Ao longo da história já ocorreram vários casos de conflitos, algumas turmas se sobressaindo e houve uma época que eram conhecidas como máfias, gangues e atualmente há as chamadas crews, que são tribos, guetos com pessoas que se identificam e se juntam em famílias para andar e algum lugar específico, conversar, defender uma idéia para valorizar o skate.
São separadas por modalidades, há a tribo do Longboard, Freestyle, Street o processo de formação ocorre de uma forma natural. E em função da globalização por meio da internet, grandes redes de relacionamento como o Orkut, por exemplo, o que tem acontecido com mais freqüência é a junção por afinidade.
Existe uma grande parcela dos adeptos, praticantes e simpatizantes do skate que criam ferramentas para a difusão do esporte e têm outros que só se preocupam em se divertir.

Os primeiros campeonatos

O skate é dividido em várias modalidades, foram criadas categorias dividindo os participantes por idade. Em alguns casos separadas por faixa etária de dois em dois anos, ou três em três ou em outras fases sepadaras em júnior, que era até 14 anos e o sênior maior de 15 anos era considerado outra categoria. Havia a separação feminino e masculino e as vezes os dois juntos, cada modalidade tinha uma característica própria, forma de divisão, regulamento e categorias.
O skate foi se moldando no decorrer do tempo, antigamente havia apresentações de Freestyle, que foi a primeira modalidade competitiva, com duração de 5 minutos. Para cada evento ou modalidade há um regulamento específico, muitas vezes geridos por idéias convergentes.
Atualmente as categorias são muito bem delimitadas pela Confederação Brasileira de Skate (CBS), entidade internacional chamada World Cup Skateboarder (WCF), associações regionais e Castle nos Estados Unidos, que formatou eventos e regulamentos copiados por muitos no mundo inteiro.
A modalidade mais praticada hoje é o Street Skate, pois a modalidade e praticada na rua e assim tem mais adeptos, fazendo uso das praças, no pátio da escola, garagem quintal ou parque.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Conheça manobras e vá além






Saiba quais são algumas das manobras mais conhecidas e praticadas pelos skatistas.
180º na qual o skatista troca a base do skate;
360º em que o atleta dá uma volta completa;
50/50 ocorre quando o atleta desliza com os trucks no corrimão;
Backside é a manobra executada de costas para o obstáculo;
Frontside igual a backside, a única diferença é o fato de ser executada de frente;
Grab consiste em segurar a prancha com a mão;
Kickflip quando o skatista faz o skate rodar por baixo dos pés;
Ollie é considerada a manobra básica do skate. O alteta dá um salto e tira o skate do chão.

O skate ainda é alvo de preconceito

O skate é um esporte que conquista cada vez mais adeptos e vem tomando conta dos grandes centros urbanos onde a paisagem de concreto está presente constantemente, local em que nasceu o preconceito em torno da figura do skatista comparado até mesmo com marginais.
Esse preconceito teve início entre os anos 80 e 90, mas a resistência de muitos apaixonados pelo esporte rendeu bons frutos e agora todas as cidades sentem orgulho de praticá-lo não apenas como uma modalidade esportiva, mas também como profissão.
Não se pode dizer que esse preconceito acabou totalmente, mas hoje em dia a maior parte da população urbana consegue perceber a crescente popularidade do skate no panorama esportivo e o êxito que possui os atletas brasileiros como Sandro “Mineirinho” Dias e Bob Burniquist.
As pessoas devem se concientizar de que o skate é um esporte reconhecido no mundo inteiro e deixar de lado qualquer tipo de peconceito com esse esporte, que possui meios de divulgação próprios, como revistas especializadas e transmissões de grandes competições nacionais e internacionais.

O skate tem diversos estilos

O SKATE TEM DIVERSOS ESTILOS

Há diversas opções de modalidades para quem pratica skate é só escolher a sua. Porém um dos estilos mais praticados pelos brasileiros é o Street Skate, que é baseado nos obstáculos encontrados na rua como paredes inclinadas, corrimãos e escadas. Mas aqueles que não são tão radicais assim podem praticar o Street, como é popularmente conhecido, nas pistas que terão os mesmos obstáculos do asfalto.
Conheça mais algumas modalidades do skate: Freestyle, que é praticado no solo com manobras técnicas que trabalham com o equilíbrio do atleta ou com o giro do skate nos pés. No High Jump o skatista vem em velocidade e salta um obstáculo com o skate no solo e pára em cima do skate do outro lado do obstáculo. O Slalon consiste em o atleta fazer ziguezague entre cones dentro de um circuito ou ladeiras também. Big Air, em que o skatista desce uma rampa em alta velocidade, faz uma manobra e desce novamente outra rampa. Downhill, dividido em 3 modalidades: Stand Up, Slide e Longboard.
E o Skate Vertical que pode ser praticado em pistas onde há transições e subdivide-se em 4 modalidades: Half Pipe é praticada em rampas com 4 metros de altura em formato de U. Mini Ramp é praticada em duas rampas com até 2 metros de altura. O estilo Bowl que tem como base uma pista em formato de piscina com 3 metros de profundidade e uma parede de 90 graus e Banks, que também possui uma piscina como base para as manobras.